sexta-feira, 3 de setembro de 2010

"Morremos de rir no horário eleitoral..."

Piada que a minha mãe ouviu esses dias em algum lugar (ou seja, não é minha!)

Um homem andava por uma floresta, totalmente perdido quando encontrou uma tribo canibal. Havia um restaurante na tribo (é piada, não precisa fazer sentido!). Ele, faminto, foi ver menu e os preços.

-Politico Francês = preço
-Politico Alemão = preço
-Politico Inglês = preço
-Politico Yankee = preço
-Politico Canadense = preço
-Politico Japonês = preço

E assim por diante. Foi quando ele se deparou com

-Politico Brasileiro = PREÇO MUITO MUITO ALTO MESMO!


Então perguntou o motivo para o brasileiro ser tão mais caro que os outros. O canibal respondeu "Ah, ele é preparado da mesma forma, mas dá um trabalhão pra tirar toda a sujeira"

BAZZINGA eleitoral.

Será que todos eles são sujos? Provavelmente tomam banho em ano eleitoral.

Prefiro acreditar que hajam políticos honestos. Prefiro acreditar que hajam pessoas honestas. Mas o brabo, é que esses políticos honestos, essas pessoas honestas, não são levadas a sério. Qualquer um pode se candidatar, mas não dá pra votar em qualquer um. ;)

X

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Os limites me deixam mudo



"(...)Quando penso nos limites que circunscrevem as ativas e investigativas faculdades humanas; quando vejo que esgotamos todas as nossas forças em satisfazer nossas necessidades, que apenas tendem a prolongar uma existência miserável; quando constato que a tranquilidade a respeito de certas questões não passa de uma resignação sonhadora, como se tivéssemos pintado as paredes entre as quais jazemos presos com feições coloridas e perspectivas risonhas - tudo isso, Guilherme, me deixa mudo. Meto-me dentro de mim mesmo e acho aí um mundo! Mas antes em pressentimentos e obscuros desenhos que em realidade e ações vivas. E então tudo paira a minha volta, sorrio e sigo a sonhar, penetrando adiante no universo.(...)"

Johann Wolfgang Goethe - Os sofrimentos do Jovem Werther


Santa bazzinga Batman! A grande maioria das pessoas se diz honesta e quando vamos ver, escondem suas inclinações para satisfazer suas necessidades. O sofrimento não está no limite, está em não se acostumar com ele, o mascarando com devaneios e mentiras que tornam por algum tempo as coisas mais suportáveis.

Isso me lembra um professor de filosofia. Ele citou algumas vezes, do mesmo livro do fragmento acima, não lembro literalmente, mas era algo do tipo "acima de tudo, lembra-te de viver". E no fim das contas, isso é o que importa. Deixar de lado as máscaras e os fingimentos e viver. Afinal, a grande maioria nasce pra isso!


(NÃO É AUTO-BIOGRÁFICO!)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Un bel giorno per morire


Vendo Simpsons agora me pus a questionar: Qual é o meu legado?

O que eu deixo para as gerações futuras?
Ver essas questões serem respondidas com um simples nada me deixa realmente em um estado permanente de frustração. Afinal, todos deveriam ter um legado para ser comentado, mesmo que fosse apenas dentro da família próxima.

E o fim está próximo. Não é uma apologia ao apocalipse como as caricaturas de desequilibrados que andam pelas ruas com cartazes... Mas o fim realmente está próximo. Mozart compôs os primeiros trabalhos com 5 anos. Sendo assim, e não querendo me comparar com a genialidade de Amadeus, eu estou 18 anos atrasada. Haja perda de tempo.

E no momento em que o fim aparece, repentino e irremediável, não se está pronto para ele.
É algo para ser pensado.
Por mais que saibamos que a decomposição é obrigatória, que todos vamos para o mesmo lugar, a vontade de deixar algo bom para trás deve sobrepor-se ao fatalismo de saber que voltaremos todos ao pó, como reza a lenda.

É uma bazzinga a longo prazo. Vive-se uma vida inteira, muitas vezes longa, construindo só castelos no ar (que são os mais fáceis de construir e os mais difíceis de demolir) e o legado vira pó.

domingo, 25 de julho de 2010

Novos dias tristes, outra vez


E mais uma vez a frase "não ficamos mais experientes, apenas mais velhas" faz sentido. Vivemos aprendendo e cometendo os mesmos erros, caindo nas mesmas armadilhas, deixando acontecer as mesmas coisas que um dia trouxeram tanta mágoa. Quer bazzinga maior que essa?

Já conheço os passos dessa estrada
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cor
Já conheço as pedras do caminho,
E sei também que ali sozinho,
Eu vou ficar tanto pior
E o que é que eu posso contra o encanto,
Desse amor que eu nego tanto
Evito tanto e que, no entanto,
Volta sempre a enfeitiçar
Com seus mesmos tristes, velhos fatos,
Que num álbum de retratos
Eu teimo em colecionar

Lá vou eu de novo como um tolo,
Procurar o desconsolo,
Que cansei de conhecer
Novos dias tristes, noites claras,
Versos, cartas, minha cara
Ainda volto a lhe escrever
Pra lhe dizer que isso é pecado,
Eu trago o peito tão marcado
De lembranças do passado e você sabe a razão
Vou colecionar mais um soneto,
Outro retrato em branco e preto
A maltratar meu coração

Retrato em Branco e Preto (Tom Jobim - Chico Buarque)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

"Vem, pois, quando quiser, oh Morte!"


Qualquer um que me conheça sabe que Ludvig Van Beethoven pra mim é um dos compositores mais geniais que existiu. Até eu costumo me pegar pensando que pena ele ter morrido, como se de alguma forma, ele ainda estaria por aqui, compondo e espalhando seu humor rabugento.

Como se não bastasse acha-lo genial por sua música, outro dia resolvi ler meu Grandes Compositores da Música Clássica do Beethoven, o primeiro de dois, lançado pela editora abril. Nunca tinha prestado atenção que havia alguns trechos do testamento de Beethoven. Se havia como admirar mais o homenzinho, agora o admiro.

Resolvi escrever isso hoje por dois motivos. Há pouco mais de um mês, morreu um dos meus maiores ídolos da música atual. Essa semana, outro.

Mas o que mais me motivou é um pedaço que fala que Beethoven esteve a beira do desespero em algumas ocasiões. Que sentimento pouco nobre é o desespero. Leva a perder por completo o raciocínio, chutar, gritar, chorar, dizer coisas sem sentido algum, todas levadas pelo desespero. Tão presente, tão incontrolável. Talvez, muitos dos atos cometidos por Beethoven, fossem absolvidos, se todos soubessem o desespero que a surdez trouxe. Muitos atos talvez fossem absolvidos se soubessem o desespero que toma conta dos humanos.

"Vocês, homens que me têm como hostil. obstinado e insociável, como são injustos! não conhecem as causas secretas que me fazem agir desse modo. (...) fui cruelmente repelido pela dolorosa experiência de ter um ouvido defeituoso! Não me era possível dizer às pessoas : -Falem mais alto, gritem, porque estou surdo! Como poderia divulgar a todos a falta de um sentido que eu deveria possuir num grau ainda mais elevado do que qualquer outra pessoa, um sentido que outrora fora em mim mais sensível que em qualquer dos meus colegas? Certamente não poderia fazer isso. Perdoem-me portanto, se me veem retraído, quando na verdade teria gosto de estar entre vocês. O meu infortúnio mortifica-me duplamente, porque além de tudo me torna alvo da incompreensão. (...) Mas que humilhação quando ao meu lado as pessoas ouviam o eco distante de uma flauta sem que eu pudesse distingui-lo... Ou quando chamavam a minha atenção para o canto de um pastor e eu incapaz de ouvi-lo! Estas circunstâncias levaram-me a beira do desespero e pensei, mais de uma vez, em pôr fim aos meus dias. Somente a música me deteve! Ah, parecia-me impossível deixar o mundo antes de ter dado tudo o que ainda germinava em mim. Por isso continuei esta vida miserável - verdadeiramente miserável - e suportei este corpo irritável que muda da melhor para a pior disposição com uma facilidade incrível. (...) Oh Deus! Tu contemplas do alto a minha miséria e sabes que ela está acompanhada de um amor pelas criaturas humanas e de disposição para as boas obras. Oh, Homens! Se algum dia lerem isto, pensem quão injustos foram comigo. Deixem que o que sofre tenha o seu consolo, encontrando alguém que, como ele, apesar das deficiências da natureza, fez tudo o que suas faculdades lhe permitiram realizar para pertencer ao mundo dos artistas de valor e dos homens de bem. (...) Anseio ir ao encontro da morte com alegria. (...) Vem, pois, quando quiser, oh Morte! Firme estarei para recebê-la. Adeus, e não se esqueçam completamente de mim, quando já morto.

Ludvig Van Beethoven

Heiligenstadt, 6 de Outubro de 1802"


RIP Peter
RIP Dio

domingo, 2 de maio de 2010

Sing Along



Meu cabelo tá cheio de nó
e eu atiro beijos pra tocida loucamente
pois a solidão me causa dó
porque não sei onde perdi meu dente

Você quer dançar comigo no toró?
pois eu tenho magnetismo atraente
juntos veremos uma luta do Popó
pois aquele Jeb é muito potente

Não vou fazer cocoricó
porque não sei onde tá meu pente
Vou usar talco em pó
e talvez um repelente


Você quer dançar comigo no toró?
pois eu tenho magnetismo atraente
juntos veremos uma luta do Popó
pois aquele Jeb é muito potente

Te convidei para comer bobó
pois pouco dendê me deixa doente
Me diga onde está o "ó"
porque não vejo nenhum aparente

Você quer dançar comigo no toró?
pois eu tenho magnetismo atraente
juntos veremos uma luta do Popó
pois aquele Jeb é muito potente

Só o baterista não é bocó
mas nisso nem ele estava crente
pois ele tem um fiofó
que rebola cognitivamente

Você quer dançar comigo no toró?
pois eu tenho magnetismo atraente
juntos veremos uma luta do Popó
pois aquele Jeb é muito potente

(ardente)
Você quer dançar comigo no toró?
(rococó)
pois eu tenho magnetismo atraente
(reluzente)
juntos veremos uma luta do Popó
(cipó)
pois aquele Jeb é muito potente

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Coisas Frágeis

"(...) Afinal, existem tantas coisas frágeis. Pessoas se despedaçam tão facilmente, sonhos e corações também. (...) Enquanto escrevo isso me ocorre que a peculiaridade da maioria das coisas que consideramos frágeis é o modo como elas são, na verdade, fortes. Havia truques que fazíamos com ovos, quando crianças, para demonstrar que são capazes de suportar grandes pressões, e muitos dizem que o bater das asas de uma borboleta no lugar certo pode criar um furacão do outro lado de um oceano. Corações podem ser partidos, mas o coração é o mais forte dos músculos, capaz de pulsar durante toda a vida, setenta vezes por minuto, e não falhar quase nunca. Até o sonhos, que são as coisas mais intangíveis e delicadas, podem se mostrar incrivelmente difíceis dematar.(...)" Neil Gaiman, Coisas Frágeis, páginas 14/19, introdução.


Achei legal postar isso hoje... Faz sentido pra mim, talvez faça pra mais alguém.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Hãn?

Minha mãe, bem bonita que é foi ao meu trabalho me levar aqueeele remedinho pra cólicas (Não, Atroveran, não vou fazer teu marketing, tá?).
Uma das minhas colegas de trabalho foi me alcançar o tal remedinho e começa a pérola da ostrinha:

- Foi essa a tua mãe que sofreu uma isquemia cerebral?
- É, acho que sim, ainda não conheci minhas outras mães...

BAZZINGA!


terça-feira, 20 de abril de 2010

Me pus a pensar agora na vida...

Como a vida é efêmera, alguns lutam tanto por ela, outros a jogam ao vento, esperando que coisas melhores os aguardem. De qualquer forma, até que provem o contrário, não há segunda chance. Há alguma religião, que acredita em reencarnação, eu não sei bem qual é, que diz que ninguém volta com o mesmo "papel" desempenhou na outra encarnação. Ou seja, se em uma vida a alma foi um pássaro, na outra pode voltar um cogumelo, uma banana, um vaso de petunias... Então, se não é dada outra chance, não deveria se fazer o melhor possível nessa? Aristóteles ensinou para seu filho que para haver a felicidade, deve-se fazer sempre o melhor, sempre tentar dar o máximo de si todos os dias, pois assim haverá satisfação, e procurando sempre fazer o melhor, e ser uma versão melhorada de si, todos os dias, o sucesso virá em seguida. Um professor meu diz o mesmo. Não deve haver contentamento com a mediocridade. Ser mediano não é ser o melhor que pode. É estar acomodado com o que foi conquistado.

Se o Beethoven, no fim da vida, escreveu a nona, surdo, abandonado, doente, o que faz de todos os outros, tão humanos quanto ele, incapazes? Todos têm um pouco de gênio, só basta encontrar!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Primeiro post

Mais literal impossível! Primeiro post. Não sei exatamente o motivo pra ter criado esse blog. Talvez eu queira um lugar pra dar dicas de maquiagem e saúde mental, talvez queira um lugar pra postar questionamentos, devaneios e histórias loucas... Talvez eu só queira ter um blog!

Afinal, ultimamente, quase todos são blogueiros. Até o cretino mais cretino que eu felizmente não tenho mais no msn tem um blog. São os blogueiros. Eu fico pensando, quando uma pessoa vira bloqueira ela ganha algo pra isso? Blogueiro me soa tão oficial. Alguém pergunta "o que tu fazes?" e a pessoa responde "eu sou blogueiro", parece algo de tempo integral, tipo designer, professor... Blogueiro.

Bueno, pretendo postar, em conjunto com minha amiga, se ela aparecer e tiver tempo, qualquer tipo de coisa aqui. Desde downloads diversos até receitas. Caso alguém por ventura achar esse blog e resolver querer algo, pode dar pitaco.

Bueno, próximo post será mais produtivo, eu espero!

XoX