Como a vida é efêmera, alguns lutam tanto por ela, outros a jogam ao vento, esperando que coisas melhores os aguardem. De qualquer forma, até que provem o contrário, não há segunda chance. Há alguma religião, que acredita em reencarnação, eu não sei bem qual é, que diz que ninguém volta com o mesmo "papel" desempenhou na outra encarnação. Ou seja, se em uma vida a alma foi um pássaro, na outra pode voltar um cogumelo, uma banana, um vaso de petunias... Então, se não é dada outra chance, não deveria se fazer o melhor possível nessa? Aristóteles ensinou para seu filho que para haver a felicidade, deve-se fazer sempre o melhor, sempre tentar dar o máximo de si todos os dias, pois assim haverá satisfação, e procurando sempre fazer o melhor, e ser uma versão melhorada de si, todos os dias, o sucesso virá em seguida. Um professor meu diz o mesmo. Não deve haver contentamento com a mediocridade. Ser mediano não é ser o melhor que pode. É estar acomodado com o que foi conquistado.
Se o Beethoven, no fim da vida, escreveu a nona, surdo, abandonado, doente, o que faz de todos os outros, tão humanos quanto ele, incapazes? Todos têm um pouco de gênio, só basta encontrar!
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quando eu subitamente me materializar num caixalote gigante a alguns quilômetros de um planeta, no mínimo, estranho em queda livre e depois passar por momentos súbitos de epifania serei tão gênio quanto Beethoven! :)
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