terça-feira, 3 de agosto de 2010

Un bel giorno per morire


Vendo Simpsons agora me pus a questionar: Qual é o meu legado?

O que eu deixo para as gerações futuras?
Ver essas questões serem respondidas com um simples nada me deixa realmente em um estado permanente de frustração. Afinal, todos deveriam ter um legado para ser comentado, mesmo que fosse apenas dentro da família próxima.

E o fim está próximo. Não é uma apologia ao apocalipse como as caricaturas de desequilibrados que andam pelas ruas com cartazes... Mas o fim realmente está próximo. Mozart compôs os primeiros trabalhos com 5 anos. Sendo assim, e não querendo me comparar com a genialidade de Amadeus, eu estou 18 anos atrasada. Haja perda de tempo.

E no momento em que o fim aparece, repentino e irremediável, não se está pronto para ele.
É algo para ser pensado.
Por mais que saibamos que a decomposição é obrigatória, que todos vamos para o mesmo lugar, a vontade de deixar algo bom para trás deve sobrepor-se ao fatalismo de saber que voltaremos todos ao pó, como reza a lenda.

É uma bazzinga a longo prazo. Vive-se uma vida inteira, muitas vezes longa, construindo só castelos no ar (que são os mais fáceis de construir e os mais difíceis de demolir) e o legado vira pó.

Um comentário:

  1. Hi,
    I started reading your blog with the help of Google Translator, as I don't speak portuguese.
    What you write is really interesting.

    @unjustifiable (from twitter)

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